domingo, 15 de dezembro de 2013

Atorvastatina: el fármaco milagroso

El remedio para todos tus males

Ricardo Goncebat, EFE
Primero fue la aspirina
Gran reductor del colesterol
Anti infarto y apoplejías
Contra la artritis, el cáncer y el Alzheimer
El camino que está recorriendo este medicamento, que bloquea la capacidad del hígado de producir el colesterol dañino que obstruye las arterias coronarias, es similar al de la aspirina: no sólo es eficaz para su función original, sino que cada vez se le descubren nuevas aplicaciones, desde el tratamiento del ictus, la diabetes o la osteoporosis, hasta el cáncer y la artritis.
El ácido acetilsalicílico, que comenzó a recetarse en 1899 y se ha convertido en el fármaco más consumido del planeta, ha llegado mucho más allá que lo auguraban sus indicaciones originales y principales: el alivio de la fiebre, el dolor y la inflamación.

Ahora, la popular aspirina se ha convertido en uno de los medicamentos más eficaces para prevenir el infarto de miocardio y otros males cardiovasculares como la apoplejía, la hipertensión durante el embarazo o el síndrome de la clase turista, debido a su capacidad de evitar la formación de coágulos sanguíneos.


              

Pero además, hay evidencias de que debido a otros mecanismos de acción, tiene un efecto protector contra los tumores de colon, mama, esófago, piel y pulmón, ayuda a la fecundación in vitro y reduce los abortos prematuros así como el riesgo de Alzheimer.

Para muchos expertos, un camino similar recorre la atorvastatina, un fármaco que reduce hasta un 60 por ciento los niveles elevados del colesterol LDL y hasta un 37 por ciento los triglicéridos, dos tipos de grasas nocivas para la salud, a la vez que eleva la presencia en la sangre de un tipo de colesterol considerado saludable, el HDL.

La atorvastatina pertenece a la familia de las estatinas, las cuales inhiben la síntesis hepática del colesterol al bloquear una enzima relacionada con la sustancia metabólica que es su precursora.

Comercializado con los nombres de Cardyl, Lipitor o Zarator, es el fármaco de este tipo con más prescripciones en el mundo y también el más investigado, ya que ha sido objeto de más de 400 estudios, completados o en marcha.

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EFE

sábado, 14 de dezembro de 2013

Atorvastatina Contra la artritis, el cáncer
y el Alzheimer


   
Primero fue la aspirina
Gran reductor del colesterol
Anti infarto y apoplejías
Contra la artritis, el cáncer y el Alzheimer
    
Aunque el eje de las investigaciones sobre la atorvastatina se centra en reducir el riesgo cardiovascular, van surgiendo indicios de puede ser beneficiosa en otros campos de la salud.
El estudio TARA ha arrojado evidencias claras pero preliminares sobre los posibles beneficios de la atorvastatina sobre la artritis reumatoide, una dolencia inflamatoria caracterizada por la destrucción articular y una acelerada producción de ateroma, la cual también eleva el riesgo de problemas cardiovasculares.
La investigación encontró que la estatina no sólo redujo el colesterol y los triglicéridos de los pacientes tratados, sino que además produjo una importante disminución de la proteína CRP, un indicador del nivel de inflamación, y una mejora del índice DAS28, que indica el grado de actividad de la enfermedad.
Los expertos interpretan que las estatinas pueden mejor los mecanismos antiinflamatorios en la  artritis reumatoide.
Los beneficios antiinflamatorios de la atorvastatina han aparecido en otros estudios, lo que abre una vía prometedora para aplicarla a otras enfermedades relacionadas con la inflamación.
Por ejemplo, se ha apreciado una reducción de la CRP, superior al 30 por ciento, en los estudios REVERSAL, sobre el progreso de la arteriosclerosis, MIRACLE, sobre síndrome coronario, y  ASAP, sobre hipercolesterolemia familiar.
Otro estudio de expertos de la universidad de Michigan (EU) y del Centro del Control del Cáncer, de Israel, sugiere que el empleo de atorvastatina puede reducir el riesgo de cáncer colorrectal, y recomienda investigar esta droga en oncología.
Algunos expertos creen que las posibles cualidades protectoras contra el cáncer de la estatina se deben a sus cualidades antioxidantes, y a mecanismos aún desconocidos que influirían en las señalización y regulación de las células cancerosas.
Asimismo se están investigando el posible papel positivo de la atorvastatina en las enfermedades de Alzheimer, al reducir los niveles de colesterol, y en la osteoporosis, debido al posible efecto constructor de hueso que parecen tener las estatinas.

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sábado, 2 de novembro de 2013

Alho: melhore sua imunidade



Thinkstock
Inverno.  Dias mais frios. É bom aumentar o consumo de alho, já que esse alimento tem a capacidade de aumentar as defesas do nosso organismo, contribuindo com a melhora da imunidade. O alho também tem em sua composição algumas vitaminas: A, B1, B2, C e minerais como cálcio, enxofre, iodo, magnésio, selênio, sódio e zinco. Em 1858 o microbiologista francês Louis Pasteur descobriu as propriedades bactericidas do alho. Durante a Primeira Guerra Mundial, o alho foi amplamente utilizado em curativos para prevenir infecções. Dentre as suas funções, destacam-se a capacidade de reduzir a pressão arterial, baixar o colesterol, contribuir com a glicemia sanguínea, atividade antiviral, antibactericida e antifúngica, o que torna o alimento um excelente recurso para  fortalecer o sistema imunológico.
Quantos dentes de alho devemos consumir?
A maior parte dos estudos  mostrando benefícios (principalmente para a saúde cardiovascular) utilizou doses de 600-900mg/dia, fornecendo aproximadamente 3.6-5.4mg de alicina (princípio ativo do alho). Isso corresponde a 1 dente de alho grande  cru ou 2 dentes pequenos por dia.
Como devemos consumir o alho?
- O princípio ativo presente no alho que é responsável pela ação biológica na defesa do organismo chama-se alicina. O alho fresco fornece a aliina, um aminoácido sulfurado que se transforma em alicina, após a ação da aliinase (enzima). A melhor forma de consumir o alho para aproveitar suas propriedades é triturar, amassar ou picar o alho e deixar 10 minutos em repouso antes do preparo. Esse é o tempo para permitir a ação da aliinase,  processo que converte a aliina em alicina.

- O alho cozido não possui os mesmos efeitos do alho in natura. O aquecimento (processamento térmico) resulta na redução da ação da aliinase.  Assim, como os princípios ativos do alho são muito sensíveis ao calor, recomenda-se o consumo do alho na sua forma crua.
Sugestão: picado na salada, no molho da salada, ou em sanduíches. Uma forma de facilitar a assimilação dos princípios ativos do alho é dissolvê-lo em um pouco de óleo (ex: azeite de oliva)
Qual é a melhor forma de armazenamento?
A pasta de alho pode ser deixada pronta na geladeira, não perdendo as suas propriedades.
Observação: O alho pode reduzir a pressão arterial. Assim, pessoas que tomam medicamento para reduzir a pressão, devem tomar cuidado para não ingeri-lo em grande quantidade, o que poderá favorecer ainda mais a redução da pressão. Consulte sempre o seu médico.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Colesterol alto pode causar

Alzheimer



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Embora as causas do Alzheimer ainda não sejam totalmente esclarecidas sabe-se que alguns fatores podem influenciar no seu desenvolvimento e de acordo com pesquisadores, o colesterol alto é um deles.
Segundo eles, o colesterol alto pode causar o Alzheimer pois a junção desta molécula de gordura com o as toxinas presentes no cérebro de indivíduos pré dispostos favorece a instalação
da doença, mas ainda não sebe detalhes sobre isto.
O que se sabe é que o colesterol alto é somente
mais um fator de risco para o Alzheimere não
pode ser apontado como sua causa pois nem todos
que possuem o colesterol alto irão desenvolver a doença, contudo baixar os níveis de colesterol na corrente sanguínea pode ajudar na prevenção da doença.

Sintomas de Alzheimer

O principal sintoma do Alzheimer é a perda progressiva da memória, mas com o passar do tempo há perda da cognição e comprometimento dos movimentos, fazendo com que o indivíduo fique completamente dependente da ajuda de outros para realizar tarefas simples como limpar-se e alimentar-se, por exemplo.

Como baixar o colesterol

Para conseguir baixar o colesterol recomenda-se investir no consumo de alimentos como:
  • maçã com casca, aveia, nozes,
  • laranja, pêra, salmão e fibras.
Estes alimentos favorecem o aumento do colesterol bom (HDL), diminuindo o colesterol mau. Mas além disso, recomenda-se:
  • Evitar o consumo de refrigerantes, salgadinhos fritos, gorduras em geral, salgadinhos assados feitos com gordura vegetal, hambúrgueres e fast food em geral;
  • Adotar uma alimentação saudável rica em legumes, verduras e carnes brancas como as de frango e peixe;
  • Fazer alguma atividade física regularmente também é uma ótima forma de baixar o colesterol alto, diminuindo assim o risco das doenças acima citadas.

Valores de referência para o colesterol

Os valores de referência para o colesterol total são de:
  • Menos de 130 mg/dl para adultos saudáveis;
  • Menos de 100 mg/dl para fumantes e diabéticos;
  • Menos de 70 mg/dl para quem já sofreu de infarto e derrame.

Referência Bibliográfica

GONÇALVEZ GS; LARA VP; ASSINI AG; FERNANDES AP; GOMES KB; SILVEIRA JN; CARVALHO MDG.  Alelo 4 DA apolipoproteína E: fator de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Acesso em Jan. 2013.

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terça-feira, 2 de julho de 2013

Refeição com peixe frito é eleita a mais prejudicial à saúde

Alimentação vendida em rede de restaurantes dos EUA contem 33 gramas de gordura
  • AFP
Refeição com peixe tem 3.700 mg de sódio Getty Images
Um prato com peixe frito tem em sua composição gordura trans em quantidade suficiente para ser consumida por uma pessoa em duas semanas, em apenas uma porção, e foi eleito a pior refeição dos Estados Unidos nesta terça-feira (2) por um grupo de defesa do consumidor.
A refeição big catch, vendida na rede de fast-food Long John Silver's, contém 33 gramas de gordura trans e 3.700 mg de sódio, informou o CSPI (Centro para a Ciência no Interesse Público).
As pessoas devem se limitar a ingerir até dois gramas de gordura trans por dia, de acordo com a Associação Americana de Cardiologia, e a maioria das pessoas deve ingerir até 1.500 miligramas de sódio por dia, explicou o Instituto de Medicina.
De acordo com o diretor executivo do CSPI, Michael Jacobson, a refeição Big Catch do Long John Silver's merece ser "enterrada a 20.000 léguas submarinas".
— Esta companhia está pegando peixes completamente saudáveis e sepultando-os em uma grossa crosta de massa de gordura parcialmente hidrogenada. O resultado? Um ataque cardíaco.
Alimentação adequada melhora os sintomas da gastrite
O peixe é frito em óleo de soja parcialmente hidrogenado e vendido com anéis de cebola e "hush puppies", bolinhos fritos feitos com massa, farinha de milho e cebola.
Sua contagem total de calorias é baixa para uma refeição de fast-food - apenas 1.320, segundo o CSPI.
Mas a gordura trans está presente em uma quantidade alarmante, o dobro da encontrada no pior prato do KFC, que tinha 15 gramas de gordura trans antes que uma ação judicial do CSPI de 2006 obrigasse a rede de fast-food a parar de utilizar óleo parcialmente hidrogenado.
O presidente do departamento de nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard, Walter Willett, a gordura trans proveniente de óleo parcialmente hidrogenado é uma substância prejudicial única que aumenta o colesterol ruim, diminui o colesterol bom e prejudica as células que revestem os vasos sanguíneos.
— Poderia ter explicação utilizar óleo hidrogenado na década de 1980, antes que a nocividade da gordura trans fosse descoberta, mas não agora.
A rede Long John Silver lançou o "Big Catch" em maio, descrevendo o prato como "o maior peixe que já oferecemos, pesando 7-8 onças de um Haddock 100% premium capturado nas águas geladas do Atlântico Norte".
Mas essa afirmação não condiz com a análise dos inspetores do CSPI, que encontraram "uma média de cerca de quatro onças e meia de peixe e quase três onças de massa encharcada de óleo".
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O Long John Silver, que diz ser "a maior rede de restaurantes de refeições rápidas de frutos do mar do mundo", se defendeu ao comentar o assunto à AFP.
— Apoiamos nossos dados publicados sobre os alimentos e analisaremos todos os pedidos do CSPI que levantem questões sobre os nossos dados. O big catch pode ser combinado com uma variedade de acompanhamentos, incluindo milho, feijão verde, arroz, salada de repolho, batatas fritas, anéis de cebola e 'Hush Puppies.
O CSPI informou que pretende processar a rede de restaurantes se ela continuar utilizando óleo parcialmente hidrogenado em suas fritadeiras e se continuar a deturpar a quantidade de peixe na refeição e as informações nutricionais dos acompanhamentos.
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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Conheça alimentos que combatem o estresse e que podem até reduzir o colesterol

A quinoa tem as qualidades do leite materno e reduz o colesterol. E a castanha, basta uma por dia para controlar o estresse.


Do alto das montanhas. Das profundezas da Floresta Amazônica. Do coração da Mata Atlântica. Nunca as riquezas que vêm da terra foram tão valorizadas. São os superalimentos que dão força, vitalidade e combatem o envelhecimento.
Cientistas do mundo todo se voltam para a América Latina. É do Brasil e de alguns dos seus vizinhos que saem os alimentos mais completos para o ser humano. Alimentos que brotam no chão há milênios e que precisavam apenas ser redescobertos, como a quinoa.
Dona Rosa Oliveira descobriu a quinoa no ano passado. Desde então esse alimento nunca mais saiu da dieta. “Com 63 anos, você não ter nenhum pouco de colesterol, é ótimo não é? Então, eu acho que a quinoa lava as artérias”, diz a dona de casa.
Na casa de Dona Rosa, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, todos os dias é o mesmo ritual. Ela inclui flocos de quinoa nas vitaminas que faz para o café da manhã.
“Ah, eu nem sinto o sabor. Não sinto nenhuma diferença. Parece uma aveia normal”, comenta.
Mas para que a quinoa chegasse até a mesa de Dona Rosa não foi fácil. Há 30 anos, os grãos andinos eram praticamente desprezados.  Muitos quase desapareceram.
A redescoberta destes alimentos começou com Luis Sumar Kalinowski, um morador do Vale Sagrado dos Incas. O professor Luis hoje tem 75 anos e continua entusiasmado. Ele pergunta: “O que queremos para as nossas crianças? Que representem um futuro para as nações. Então, temos que lhes dar bom alimento”.
Disposto a estudar os cultivos andinos, o professor conseguiu convencer a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos a financiar um grande projeto.
Durante seis anos, ele saiu pelas montanhas em busca das plantas esquecidas.  “Um abandono total”, diz. O amaranto, um primo da quinoa, foi salvo por pouco. Foi salvo por ser bonito. Depois de procurar muito, encontrou.
“Em um jardim. Então, eu procurei jardins e mais jardins. Fui ao litoral, procurei em Cusco. Procurei muito e assim consegui resgatar”, conta o professor.
O amaranto, um superalimento ainda pouco conhecido, tinha virado uma planta ornamental.
Lado a lado, o amaranto e a quinoa. Esta era uma paisagem muito comum 500 anos atrás. Quando os conquistadores espanhóis chegaram, eles não só desprezaram estas plantas. Segundo os estudiosos, eles intencionalmente destruíram estes superalimentos, que davam a força aos guerreiros incas.
“Eles queriam dominar as populações conquistadas e uma maneira de dominá-las é proibindo que comam alimentos de qualidade. Pois quem come alimento de qualidade tem cabeça boa e se põe a pensar”, explica o professor.
O resultado do trabalho do professor foi um livro que jogou luz sobre as riquezas esquecidas. Dezenas de grãos, raízes, legumes e frutas estão listados nele.
Graças à semente que ele lançou lá atrás, este ano de 2013 foi escolhido o ano internacional da quinoa.
O interesse está em toda parte. Como na pesquisa que Dona Rosa, lá de Ribeirão, participou. Durante quatro semanas, mulheres que já passaram pela menopausa comeram 25 gramas de quinoa por dia. E não mudaram mais nada na alimentação.
A ideia era ver se a quinoa iria proteger o coração delas, justamente na idade em que as mulheres têm mais risco de doenças circulatórias. Para Flávia Giolo de Carvalho, a pesquisadora, não foi tão difícil convencê-las.
“O sabor não interfere tanto nos alimentos. Então, vai só agregar valor nutricional, vai melhorar a saúde da senhora, vai melhorar o perfil lipídico. Eu vendi o meu peixe assim, falando destes potenciais benéficos”, lembra a nutricionista.
No fim da pesquisa, feita pela USP e pela Unesp, as mulheres baixaram o colesterol entre 5% e 10% e aumentaram no organismo as substâncias que combatem o envelhecimento.
“Quando você vê quatro semanas, que 25 gramas deram resultados interessantes, acho que se extrapolar isso para mais tempo, acho que tem resultados melhores ainda. Pensando sempre em melhorar a qualidade de vida, através da inclusão de um alimento”, explica Flávia.
Dona Rosa entrou na pesquisa com o colesterol acima do normal. E agora está com os índices em dia e o coração inteiro para correr atrás da maior paixão: o netinho Jean Otávio, de um ano e meio.
“Trabalho muito, faço todo o serviço da casa e cuido do bebê. Estou aqui inteira. Chega a noite eu quero que o marido vá passear comigo ainda”, conta Dona Rosa.
Em Lima, capital do Peru, fomos encontrar a nutricionista Ritva Repo de Carrasco, uma finlandesa que há 25 anos estuda a quinoa.
Ela chama este alimento de "o grão mais completo do mundo". Descobriu semelhanças da quinoa até com o leite materno.
“A quinoa tem uma proteína que pode ser comparada à do leite. Tem alto conteúdo de fibra, que combate o câncer. E tem ainda compostos que chamamos de bioativos, que protegem contra muitas doenças. Por isso eu diria que a quinoa é um superalimento”, garante a nutricionista.
A quinoa tem os dez aminoácidos essenciais para a vida humana, que o nosso corpo não é capaz de produzir. E em especial a lisina, fundamental na fase do crescimento.
No campo, o desafio é tornar a quinoa um alimento cada vez mais comum e mais barato. Para isso, dez grandes pesquisas estão sendo financiadas no Peru como parte do Ano Internacional da Quinoa.
O engenheiro agrônomo Mario Tapia percorre as montanhas do país recolhendo e testando novas variedades da planta. Se no passado os conquistadores renegaram o conhecimento tradicional, hoje os pesquisadores visitam os descendentes dos antigos donos destas terras para aprender com eles.
“Os agricultores não têm grandes extensões de terra, mas uma pequena área para o uso pessoal. Então, eles dão muito valor, porque complementa a batata, o milho, com as proteínas da quinoa. É um conhecimento tradicional de balancear a dieta”, explica o engenheiro.
No Brasil, em vez de subir a montanha, nós vamos entrar na floresta para procurar saúde. Na Amazônia, a natureza prepara e entrega o presente.
O superalimento que nós procuramos nasce no alto, na copa de árvores de até 50 metros. Mas não é preciso ir buscá-lo lá em cima. Com olhar treinado e facão ligeiro, os homens vão enchendo o cesto.
Mas antes de comer, é preciso vencer várias camadas de casca. Finalmente, está ela: a castanha do Brasil.
Quem colhe passa o dia na mata e não precisa levar comida de casa. “Só sei dizer que não dá fome durante a gente estar trabalhando. A gente come uma castanha de vez em quando, não dá fome”, conta Edison Coelho Teles, catador de castanha.
Sabedoria transmitida geração após geração. Onde a única avenida foi construída pela natureza e o sustento vem da castanha, uma sementinha que carrega a força de uma árvore gigante.
Em São Paulo, onde os gigantes são de pedra, a vida é bem diferente. Correria, agitação e um ritmo alucinante. Para vencer o estresse e os perigos que a cidade traz para a nossa saúde, é preciso contar com a ajuda de um pedacinho da floresta.
Luíza vive apressada. Em um dia daqueles, ela mal tem tempo de dar ‘bom dia’. Luíza comanda uma empresa de informática com 270 funcionários. Todos sabem que ela gosta de perfeição.
“Nós somos ligados, estamos em uma panela de pressão sempre”, comenta.
Nos momentos em que a pressão chega ao máximo, Luíza reage com um gesto quase automático. Ela estica o braço e pede ajuda para a castanha.
“Eu já sinto que eu começo a despertar, eu já começo pensar melhor, eu já começo a tomar decisões melhores. Claro que eu não coloco isso em função de uma castanha, mas ela contribui com o todo”, diz.
Há 20 anos ela tem esse costume. Contra o estresse, uma castanha por dia. “Também, como mulher. A pele fica melhor, o cabelo fica melhor. Enfim, isso ajuda como um todo”, afirma.
A ciência estuda esses e muitos outros benefícios da castanha. Ela protege o nosso organismo principalmente porque é rica em selênio.
“Você pode também garantir um melhor funcionamento do seu organismo durante a vida inteira. Isso contribuirá, com certeza, para uma melhor velhice, para o envelhecimento com mais saúde”, explica Silvia Franciscato Cozzolino, nutricionista - USP. 
Em São Paulo, na USP, a professora Silvia Cozzolino orienta uma série de pesquisas que comprovam os benefícios do selênio no combate a muitas doenças.
“Ele pode ter uma ação, por exemplo, no câncer. Pode ter uma ação em relação a doenças da glândula tireóide, pode ter ação na obesidade”, aponta a professora.
E a lista não para por aí. Outros estudos recomendam a castanha para combater a artrite, prevenir a diabetes, refrear a doença de Alzheimer.
Com o selênio, nosso cérebro funciona melhor por mais tempo. Seu Fernandes, de 81 anos, e Dona Santa, 84 anos, aceitaram ser voluntários de uma pesquisa da USP.
Durante seis meses, consumiram uma castanha por dia. Já que a dose diária é pequena, aproveita.
São Paulo é pequena para Dona Santa. Diariamente, ela anda pela maior cidade do país, como se estivesse no quintal de casa. “Melhor coisa da vida é você ser independente. Eu acho que isso é uma riqueza, dinheiro para mim não ia valer nada”, afirma Santa de Souza, modelista aposentada.
Dona Santa já faz planos para a festa de aniversário. De 85 anos? Não, de 100. “Vai ser em um clube, lá no Corinthians. Mudei de time. Será que foi a castanha? Não foi antes”, brinca.